Desde que comecei a blogar que noto um olhar de indignação nos meus cães (mais no Mokka, porque no Cascão ver os olhos... enfim!).
Reconheço que eles têm razão e que tenho sido profundamente injusta. Não só nunca tive nenhuma ideia semelhante para relatar a infância deles, como nem sequer tenho falado deles aqui!
Hoje vou tentar começar a reparar essa injustiça. Nos últimos meses temos andado a tentar habituá-los às novas regras. A ideia é que tudo aquilo que não queremos que eles façam depois de o Vasco nascer, já não estamos a deixar, para que eles não associem o miúdo a todos os males da vida deles. Já não podem entrar no futuro quarto do Vasco e não podem estar deitados no mesmo sofá que nós (curiosamente, é sempre esse o sofá que eles querem...). Apesar da teimosia do Cascão, que está a refinar com a idade, a coisa nem está a correr mal. De início estranharam um bocado mas agora já nem tentam muito desobedecer.
Espero que a convivência cães/bébé seja pacífica. Não acho nada que os cães vão reagir mal mas tenho algum medo que o bébé possa fazer alergias ao pelo dos cães. Vamos tentar limitar o contacto nos primeiros meses e depois que se rebolem todos no chão com os respectivos brinquedos na boca!
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
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1 comentário:
Os Irmãos Canídeos Unidos, como na verdade se chama esta associação, só teme uma coisa de facto: "quando é que o novo irmão sem pêlo deixa de mamar e passa a comer alimentos sólidos e [a verdadeira questão] comerá ele a mesma ração que nós comemos? Comerá primeiro que nós [afinal de contas, o Vasco chegou depois]. Comerá uma dose maior? Terá direito a repetir? Se nós chorarmos, também nos darão mais comida? E já agora, gostaríamos de experimentar essa coisa que ele tem à volta da cintura para não sujarmos o chão com as nossas necessidades fisiológicas".
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