Como toda a gente lembro-me do sítio em que estava quando ouvi a notícia pela primeira vez. Foi o marido de uma colega minha que lhe telefonou. A primeira reacção foi achar que era engano, que era impossível um avião ter chocado contra o world trade center. Seguiram-se mais telefonemas...
Tinha amigos a viver em NY, estava preocupada e decidi voltar para casa para ver notícias. Ouvi no carro, em directo, o desabamento da segunda torre. Arrepio de frio imenso no meio de Setembro.
E em casa veio o pior: as imagens e a sensação que ainda hoje tenho que só pode ser um filme. Aquelas torres não podem cair assim, nada deste dia pode estar a acontecer.
Tinha estado em NY há pouco mais de um mês. No cimo daquelas mesmas torres, tão imponentes que davam vertigens mesmo olhando de baixo para cima, e que agora via em repeat a desfazerem-se como castelos de cartas. Lembrava-me, e lembrei durante muito tempo, das pessoas que me atenderam nas lojas no cimo das torres e que, muito provavelmente, também estariam de serviço naquele dia...
Lembro-me de ter um pensamento que é recorrente em mim: não quero ter filhos num mundo assim!
Cinco anos depois tenho um filho que amo mais do que tudo e que me fez ver o mundo de outra maneira mas mais do que nunca sei que não quero que o meu filho viva num mundo assim! Ao ver os documentários acho tudo ainda mais horrivel do que antes porque o vejo com olhar de mãe.
Não quero mesmo que o meu filho viva num mundo assim!
segunda-feira, setembro 11, 2006
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2 comentários:
Olá rita
Foi realmente um dia muito marcante.
Ainda me lembro perfeitamente onde estava e o que estava a fazer qando soube a noticia.
Só disse: Deus tenha piedade daquela gente.Que desgraça.
è realmente este, o mundo em que vivemos, Rita e o que fazer?
Beijinhos, miga
rita(a outra)
É Rita nestas alturas pensamos isso mesmo. É este o mundo para as nossas crianças?
A que acreditar que pior não vai ficar e eles vão ser felizes pois merecem
beijinhos
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